Grupo mantém sua posição com a certificação ao consumir exclusivamente energia de fontes limpas, como solar, hídrica, eólica e biomassa, contribuindo para as metas globais de carbono zero e práticas ESG.
Grupo mantém sua posição com a certificação ao consumir exclusivamente energia de fontes limpas, como solar, hídrica, eólica e biomassa, contribuindo para as metas globais de carbono zero e práticas ESG.
A Alcast, grupo industrial que integra a Panelux e a Alcast Laminados, acaba de renovar o Certificado de Contratação de Energia Elétrica de Recursos Renováveis, reforçando seu papel como referência em sustentabilidade na indústria brasileira. O selo reconhece que 100% da energia elétrica consumida pelas empresas é proveniente de fontes renováveis, como hidrelétrica, eólica, solar e biomassa — um passo estratégico na jornada rumo à redução da pegada de carbono e à construção de um modelo industrial mais responsável.
“Esse selo é mais do que um reconhecimento técnico. Ele traduz um posicionamento estratégico da Alcast frente aos desafios ambientais e às exigências do mercado atual. Estamos investindo em um modelo energético limpo, seguro e economicamente viável, que fortalece nossos compromissos ambientais sem abrir mão da competitividade”, afirma Evaristo Tavares Jr., Supervisor do Sistema de Gestão Integrada e ESG da Alcast.
Desde 2016, a Alcast migrou para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) — também conhecido como mercado livre de energia — o que lhe permitiu escolher fornecedores comprometidos com a geração de energia limpa. Com a assessoria de uma empresa especializada, a Alcast optou por contratar exclusivamente energia incentivada, adquirida de usinas certificadas, conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
A certificação, emitida com base nos princípios do GHG Protocol (Greenhouse Gas Protocol), estimula não só a redução das emissões de gases de efeito estufa, como também proporciona ganhos econômicos por meio da gestão eficiente de custos com energia.
“A energia renovável reduz nossa pegada de carbono e nos posiciona de forma mais estratégica junto a clientes e investidores que valorizam práticas sustentáveis. Além disso, há um impacto direto na nossa gestão de custos, tornando o modelo não apenas ambientalmente correto, mas financeiramente vantajoso”, reforça Tavares.
De selo à estratégia: ESG como pilar do negócio
O reconhecimento não é um evento isolado. A adoção de energia limpa faz parte de uma ampla estratégia da Alcast em conformidade com os princípios ESG (ambiental, social e governança), com ações estruturadas em diferentes frentes. A empresa já realiza inventário de carbono com base no GHG Protocol, possui áreas de preservação de mata nativa em torno de suas unidades industriais e desenvolve uma matriz de compensação gradual de emissões com geração própria de energia em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).
Além disso, a Alcast está atenta ao novo cenário regulatório: a Lei nº 15.042, de 11 de dezembro de 2024, que trata da regulamentação de emissões de gases de efeito estufa, já está em fase de implantação no Brasil e vai exigir que empresas apresentem publicamente seus relatórios de emissão. A preparação antecipada da Alcast nesse campo é estratégica para manter-se competitiva no futuro próximo.
“Nossas ações estão pautadas na busca da condição de ‘carbon free’, onde compensamos nossas emissões com ações concretas, para alcançar, no longo prazo, o status de ‘net zero’. Essa é uma jornada possível apenas com planejamento, inovação e comprometimento verdadeiro com o futuro”, explica o executivo.
Sustentabilidade como cultura corporativa
Mais do que uma pauta técnica, a sustentabilidade é vista dentro da Alcast como uma questão de posicionamento econômico e social. “Estamos comprometidos com todas as esferas do negócio Alcast. A sustentabilidade é uma forma de garantir a viabilidade do negócio no longo prazo e criar condições dentro da indústria favoráveis para que novas gerações possam entender e contribuir para um planeta em harmonia”, destaca Tavares.
Para os próximos anos, a empresa planeja ampliar sua matriz energética própria, investir em novas tecnologias industriais mais eficientes e incorporar materiais e processos recicláveis em sua linha de produção. A ideia é integrar todos esses esforços em uma linha de produtos sustentáveis, com menor impacto ambiental e rastreabilidade de ponta a ponta.
Um exemplo para o setor industrial
Com a geração conhecida e mapeada por meio de inventário de carbono em suas operações, a Alcast já neutraliza essas emissões por meio de reflorestamento, geração própria de energia e aquisições no mercado de energia renovável. O selo de energia 100% renovável é, portanto, um marco simbólico e estratégico, que posiciona a empresa entre os líderes industriais mais comprometidos com a transição energética no Brasil.
“Este é apenas o começo. Estamos construindo uma jornada sólida, com metas claras e investimentos contínuos. O selo é um sinal de que estamos no caminho certo — e que temos muito mais a realizar nos próximos anos”, conclui Tavares.