Assinada ordem de serviço para início das obras do Health to Business

O diretor-presidente da FIPASE, entidade gestora do SUPERA Parque, Edwin Tamashiro, e o prefeito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), assinaram a ordem de serviço para início das obras do Health to Business Center, que serão executadas para ampliar a estrutura do SUPERA Parque. A solenidade ocorreu na tarde desta terça-feira (8) e contou com a presença de empreendedores, representantes da USP e secretariado da prefeitura local. 

Com investimentos que somam R$ 18,2 milhões, incluindo R$ 14 milhões de recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e R$ 4,2 milhões de contrapartida da Prefeitura, o novo prédio abrangerá 2,6 mil m² e vai incorporar facilidades como um auditório, espaços corporativos, open lab, um laboratório multiusuário de biotecnologia e um laboratório de prototipagem. Este centro será um hub estratégico para a indústria de saúde e agronegócio, reforçando o papel do Parque Tecnológico como catalisador da inovação tecnológica.

“É um Parque Tecnológico vocacionado para a saúde. Ribeirão Preto é um polo de saúde. Agora estamos com investimentos gigantescos. Uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP), governo de São Paulo e prefeitura municipal para a construção do novo HC (Hospital das Clínicas). Serão mais de 400 milhões de reais de investimentos. A construção do maior parque de saúde da América Latina, que vai ser também fruto dessa parceria, com a aquisição do Hospital Santa Tereza e, inclusive, investimentos privados na cidade. Então, faz sentido investimentos aqui da FINEP e da prefeitura para que nós possamos ter ainda mais tecnologia, geração de emprego e geração de renda”, ressalta o prefeito Ricardo Silva, sobre a importância da criação do Health to Business Center. 

O prédio foi inspirado no Lab Central de Boston, nos Estados Unidos, e deverá receber, além de laboratórios, um centro de vigilância epidemiológica da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), uma das principais instituições públicas na área da saúde do Brasil. O diretor-presidente Edwin Tamashiro ressaltou que a implantação do novo prédio consolida a expansão do SUPERA Parque. 

“O Health to Business é um novo passo que nós estamos dando adiante no processo de expansão do parque tecnológico. Os prédios 1 e 2 já estão com todos os espaços ocupados por laboratórios e empresas, o Container Park hoje passa a ter também 100% de ocupação. Temos, então, uma demanda que não estamos conseguindo atender. A construção do Health to Business permitirá receber novas startups, nesse eixo temático da saúde, trazendo novas tecnologias e novas soluções para a nossa região”, explica Tamashiro. 

O gerente de Novos Negócios do SUPERA Parque, Eduardo Cicconi, ressalta que o novo prédio contribuirá para fazer a conexão entre projetos da universidade e de startups com grandes empresas farmacêuticas e do agronegócio. 

“A gente não tinha esse lado aqui focado em biológicos e era uma demanda muito grande, tanto das empresas do setor de saúde, quanto das empresas do agronegócio. Com toda a infraestrutura de laboratórios e serviços que será oferecida, o Health to Business Center vai aumentar a densidade de projetos e de empresas aqui no Parque Tecnológico”, diz Cicconi. 

Além deste anúncio, a solenidade marca a cessão de lote à empresa LabMaq, que investirá R$ 10 milhões em uma nova planta para a produção de medicamentos fitoterápicos. Com a inclusão de LabMaq, o parque chega a 19 mil m 2 de terreno cedido a empresas inovadoras. Ainda no evento, foi efetivada a ocupação de todas as salas do Container Park, com a formalização de contratos com as startups IDGeo, especializada em diagnósticos para cultivos agrícolas, e Bind, focada no desenvolvimento de Insumos Farmacêuticos Ativos.

Sobre o SUPERA Parque 

Inaugurado em 2014, resultado de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e a Universidade de São Paulo (USP), o SUPERA Parque foi reconhecido em dezembro de 2024 com o prêmio ANPROTEC como o terceiro melhor Parque Tecnológico do Brasil. Atualmente, o parque abriga 80 empresas residentes que, juntas, geraram quase R$ 60 milhões em faturamento no último ano e criaram mais de 500 empregos qualificados.