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  • Por Baú Comunicação Integrada
  • 07/10/2025

Brasília tecida por elas: memórias migrantes ocupam o Museu Vivo da Memória Candanga

Mostra Acervo Poético reúne exposição sensorial com mais de 80 relatos, espetáculo, minidocumentário, vivências de tricô e ações de acessibilidade de 6 de outubro a 1º de novembro, com entrada gratuita

Brasília tecida por elas: memórias migrantes ocupam o Museu Vivo da Memória Candanga
https://www.baucomunicacao.com.br/

 

De 6 de outubro a 1º de novembro, o Museu Vivo da Memória Candanga recebe a Memória Migrante – Mostra Acervo Poético, um mergulho afetivo nas histórias de mulheres migrantes que ajudaram a construir Brasília. Em sintonia com o Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro, a programação acessível e convidativa combina exposição sensorial com mais de 80 relatos em vídeo, o minidocumentário “Barraca de Memórias”, o espetáculo “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”, além de vivências, oficinas de tricô, rodas de conversa e visitas mediadas com LIBRAS e audiodescrição.

 

No espaço expositivo, o público é acolhido por uma cenografia inspirada na intimidade do lar dessas mulheres, onde guardam objetos, histórias e também inspirado no tricô: fios, tramas e texturas criam um percurso de escuta e presença. As histórias coletadas em diferentes regiões do DF, reaparecem em vídeos, sons e objetos do cotidiano, valorizando a oralidade e a memória afetiva das pioneiras.  O projeto conta com o apoio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

 

“Para ouvir essas histórias e fazer ecoar a força de suas protagonistas, criamos a ‘Barraca de Memórias’, um ciclo itinerante de escuta que começou em 2023, que nada mais é do que o nome diz: uma barraca que conduz, troca, instiga e faz compartilhar memórias,” conta Maysa Carvalho, coordenadora artística. 

 

Em dois anos, a iniciativa passou por Planaltina, Vila Planalto, Paranoá, Núcleo Bandeirante, Brazlândia, Candangolândia e Vila Telebrasília. “Estas regiões foram criadas antes da inauguração da cidade-capital e, também por isso, suas principais testemunhas. Foi ali que se estenderam os acampamentos dos operários e suas famílias, onde habitaram, riram, fizeram filhos, rezaram e, vejam só, onde também encontraram tempo para sonhar uma nova vida. E é em celebração à coragem de sonhar e construir essa cidade que realizamos a exposição Memória Migrante, como uma forma de fazer ecoar as vozes dessas mulheres ainda  hoje”, explica Luênia Guedes, coordenadora de produção.

 

Realizado pelo Coletivo Entrevazios, o público também terá a oportunidade de assistir ao espetáculo “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”, dirigido por Sandra Vargas, referência nacional no teatro de objetos. A montagem nasceu a partir da mesma pesquisa do acervo e transforma bacias, panelas, roupas de bebê e ferros de brasa em dispositivos poéticos para narrar uma Brasília íntima, feminina e cotidiana, muitas vezes ausente dos livros de história.

 

O minidocumentário “Barraca de Memórias” terá três sessões acompanhadas da roda de conversa “Os Rios da Memória Coletiva”, mediada por Cosette Castro, psicanalista e pesquisadora, uma das coordenadoras do Coletivo Filhas da Mãe. As atividades acontecem em 14 e 21 de outubro e 1º de novembro.

 

A programação também conta com visitas mediadas e as vivências “Barraca de Memórias”, que estimulam a troca de saberes entre gerações e reforçam o pertencimento comunitário. Em diálogo com a mostra, a performance de dança-teatro “O Primeiro Fio, Tricotando Memórias de um Tempo” apresenta uma andarilha que tricota com elementos da natureza, transformando água, terra, ar e fogo em pequenos biomas em cena, uma reflexão poética sobre os efeitos climáticos e a temporalidade que entrelaça passado, presente e futuro. E também a oficina de maxi tricô “Tricotando Histórias”, que convida o público à criação coletiva: os fios tornam-se instrumentos de partilha e memória, tecendo narrativas pessoais e comuns.

 

A acessibilidade está garantida com recursos de LIBRAS, audiodescrição e logística de transporte para grupos, a mostra amplia o acesso, especialmente a mulheres idosas, e fortalece a preservação do patrimônio imaterial do DF. 

 

No dia 11 de outubro, às 16h, serão disponibilizados ônibus acessíveis com saídas da Praça do Relógio (Taguatinga) e do Sesi Lab (próximo à Rodoviária do Plano Piloto) para a sessão do espetáculo “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”, neste dia o espetáculo contará com audiodescrição e intérprete de Libras. Interessados devem preencher o formulário: https://forms.gle/wCjK4CRjUF4nCG1m8. As vagas são limitadas.

 

Desde 2014, o Entrevazios investiga Brasília por meio de intervenções urbanas, exposições e experiências cênicas. A “Mostra Acervo Poético” dá sequência a projetos como “Barraca de Memórias” e o próprio “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá”, reafirmando o compromisso do grupo com memória coletiva, escuta e circulação de saberes.

 

Programação 

Abertura da exposição

6/10, às 10h

 

Espetáculo “Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá” 

8, 9 e 10/10, às 15h 

11/10, às 17h30 (dias 10 e 11 sessões com LIBRAS e audiodescrição)

Oficina “Tricotando Histórias”

13/10, às 9h30 

22/10, às 15h 

01/11, às 15h 

 

Performance dança-teatro: “Primeiro Fio, Tricotando Memórias de um Tempo”

30/10, às 10h 

31/10, às 15h

 

Exibição do documentário: “Barraca de Memórias” e roda de conversa Os Rios da Memória Coletiva com Cosette Castro

14/10, às 10h e 15h 

21/10, às 10h e 15h 

01/11, às 15h 

 

Vivência Barraca de Memórias

16/10, às 10h

23/10, às 15h

 

Coletivo Entrevazios

Criado em 2014, o grupo vem propondo reflexões e diálogos contínuos sobre Brasília e suas poéticas, investigando as intersecções da cidade, arte, memória e os corpos que a atravessam.  Os desdobramentos artísticos do Coletivo incluem trabalhos como: o Livro de Artista ENTREVAZIOS (2014); a intervenção urbana O Estrangeiro (2015); a exposição instalativa De Ver Cidade - Brasília numa caixa de brincar (2019 e 2025); a intervenção poética de teatro de animação Lourença (2021); o minidocumentário Barraca de Memórias (2023); a exposição Percursos Inventados (2023); o espetáculo Carrego O Que Posso, Faço Quintal Onde Dá (2024 e 2025); e as visitas teatralizadas com Cidade Espetáculo - Aventura nos Três Poderes (2024 e 2025).

 

SERVIÇO

Exposição Memória Migrante - Mostra Acervo Poético

Data: 6 de outubro a 1/º de novembro

Horário: 9h às 17h, de segunda a sábado

Local: Museu Vivo da Memória Candanga

Acesso: Gratuito

Agendamento de grupos: (61) 99309-7262
Formulário para ônibus: https://forms.gle/wCjK4CRjUF4nCG1m8

Saiba mais: @entrevazios e @todopublico.art 

Classificação indicativa: livre

 

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