Prova de revezamento mais tradicional do DF acontece no dia 6 de julho e exige integração entre os atletas, logística precisa e atenção aos horários de troca para cruzar a linha de chegada com sucesso
Prova de revezamento mais tradicional do DF acontece no dia 6 de julho e exige integração entre os atletas, logística precisa e atenção aos horários de troca para cruzar a linha de chegada com sucesso
Mais do que resistência física, a Volta do Lago 2025 — marcada para o dia 6 de julho (domingo), em Brasília — é uma prova de cooperação. Com percurso de 100 km ao redor do Lago Paranoá, a ultramaratona, percorrida predominantemente em equipes, exige dos integrantes um trabalho estratégico que começa muito antes da largada e se fortalece ao longo de cada quilômetro. Apesar do destaque para o revezamento em equipes, a corrida também é desafiadora para os atletas que optam por correr solo. Os participantes poderão escolher entre os percursos de 100, 70 ou 50 km. Essa modalidade atrai corredores experientes que buscam se superar e testar seus limites, com o diferencial de um percurso que une natureza, cidade e emoção a cada trecho.
Neste ano, a prova foi selecionada para integrar o projeto “50 anos, 50 corridas”, da Olympikus, e passa a ostentar o selo comemorativo que celebra o meio século da marca no Brasil — um reconhecimento à sua relevância e impacto no cenário das corridas de rua.
A Volta do Lago Caixa, mais uma vez, conta com o patrocínio da Caixa, a maior incentivadora de corridas de rua no Brasil. Esta parceria sólida com a Volta do Lago já soma 19 anos de apoio ao esporte e à comunidade, fortalecendo o compromisso com a promoção da saúde, da inclusão e do esporte de qualidade.
Maior corrida de revezamento do DF
O revezamento, principal característica da prova, reúne grupos de 4, 6 ou 8 atletas nas categorias masculina, feminina ou mista. Para ter um bom desempenho, é essencial que a divisão dos trechos respeite o nível de condicionamento e o preparo físico de cada integrante. O sucesso da equipe depende dessa escolha cuidadosa, que deve levar em conta não apenas a distância de cada etapa, mas também o tipo de terreno — asfalto, trilha ou ciclovia — e o momento da corrida (madrugada, calor intenso, variação de altimetria).
“Correr em equipe é entender que cada um tem seu ritmo e sua contribuição. Os trechos não podem ser distribuídos aleatoriamente. É preciso planejamento, diálogo e apoio mútuo”, destaca Antônio Junior, organizador da prova.
Horários e logística: atenção redobrada
Outro ponto essencial para as equipes é o respeito aos horários de abertura e fechamento dos postos de troca. A primeira largada acontece às 4h15 da manhã e a movimentação entre os pontos exige sincronia. Para isso, muitas equipes alugam vans e acompanham toda a prova ao longo do dia, garantindo a chegada pontual nos pontos de troca, oferecendo suporte logístico e fortalecendo o espírito de união.
A prova define horários específicos de largada e tempo máximo de prova para cada categoria. As largadas das equipes acontecem em dois momentos: às 4h15, para equipes com ritmo entre 5:11 e 6:00 min/km, e às 4h45, para ritmos entre 3:00 e 5:10 min/km. Já as ultramaratonas individuais têm largadas escalonadas: 100K às 4h, 70K às 7h e 50K às 7h30. Os tempos máximos para conclusão da prova são: 11 horas para a Ultramaratona 100K, 8h15 para a 70K, 6 horas para a 50K e 10 horas para as equipes de 4, 6 ou 8 integrantes.
As trocas devem ser feitas obrigatoriamente nos Postos de Integração (PIs), sendo vedado ao mesmo atleta correr dois trechos consecutivos — exceto nas categorias individuais. Cada atleta deve correr pelo menos um trecho. A hidratação e alimentação durante o percurso são responsabilidade das equipes, embora a organização possa oferecer pontos de hidratação ao longo do trajeto, conforme sua própria avaliação.
A união faz a força
Esse acompanhamento móvel é parte importante da dinâmica da Volta do Lago Caixa: corredores que já completaram seu trecho seguem na torcida pelos colegas, abastecem com água e alimentação, ajudam a mapear os tempos parciais e mantêm viva a energia do grupo. “Não é só correr: é estar presente, incentivar, revezar com responsabilidade e pensar como um só corpo”, reforça Junior.
A Volta do Lago é, acima de tudo, uma experiência de superação e pertencimento. Seja em equipe ou solo, cada atleta carrega consigo o trecho que lhe foi confiado — e o compromisso com a própria jornada. Ao final do dia, quando a linha de chegada na Ponte JK se transforma em palco de reencontros, o que se celebra não é apenas a medalha, mas tudo o que foi vivido no caminho.
19ª Volta do Lago 2025
Data: 6 de julho de 2025
Local de largada e chegada: Ponte JK – Brasília/DF
Inscrições e informações: www.voltadolagocaixa.com.br
Categorias: solo (100, 70 ou 50 km) ou equipes (4, 6 ou 8 atletas)
Horário da primeira largada: 4h da manhã
Horário limite para conclusão da prova: 15h
Patrocínio: Caixa