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  • 18/12/2025

Iniciativas que colocam a saúde mental no centro do aprendizado

Saúde mental de jovens universitários é prioridade em instituições de ensino comprometidas com qualidade de vida e competências psicossociais.

Iniciativas que colocam a saúde mental no centro do aprendizado
Banco da Istok.

A saúde mental se tornou uma das maiores preocupações no ambiente educacional. Segundo dados da UNICEF, no Brasil uma em cada seis crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos convive com um transtorno mental. 

Nesse cenário, a promoção da saúde mental é indispensável para a garantia de qualidade de vida e bem-estar, que impactam positivamente o rendimento acadêmico, a permanência estudantil e as relações interpessoais.

As escolas, universidades e empresas têm papel fundamental, sendo cada vez mais protagonistas na garantia do bem-estar emocional por meio de programas de acolhimento e apoio psicológico.

O impacto dos transtornos mentais na vida acadêmica

Jovens estudantes enfrentam com frequência ansiedade, depressão, estresse e outros transtornos psicológicos que estão mais relacionados a quadros de doenças e incapacidades entre adolescentes. 

Entre estudantes universitários, pesquisas indicam que muitos relatam crises emocionais ao longo do curso, sendo que cerca de 36,9% deles relatam ter enfrentado dificuldades significativas ou crises emocionais no último ano. 

Isso demonstra que o sofrimento psicológico afeta de forma significativa a vida de jovens estudantes, principalmente no contexto acadêmico, que é marcado por pressão, incertezas sobre o futuro, adaptação à vida universitária e demandas intensas de estudo.

Consequências para o futuro

As implicações vão além de sofrimento imediato. A saúde mental fragilizada pode comprometer o desempenho acadêmico, levando a reprovações, desistências ou evasão. 

No longo prazo, tais desafios podem se refletir em dificuldades de inserção no mercado de trabalho, redução do potencial de desenvolvimento e sequelas emocionais.

Além disso, a precariedade na saúde mental pode interferir nas habilidades de relacionamento, autoestima e bem-estar, elementos fundamentais para a vida pessoal e profissional.

Quando as instituições de ensino não oferecem apoio adequado, as consequências recaem individualmente sobre o estudante, mas reverberam em toda a sociedade. 

Iniciativas que fazem a diferença

Diante desse panorama, algumas instituições de ensino têm implementado programas permanentes de acolhimento psicológico e apoio psicossocial.

Atualmente, universidades públicas e privadas passaram de atendimentos pontuais a alunos com dificuldades de aprendizagem ou adaptação social para programas estruturados que disponibilizam atendimento psicológico individualizado, rodas de conversa em grupo, orientação psicopedagógica, formação de professores para identificação e encaminhamento de casos e apoio permanente. 

Essa trajetória demonstra o valor de uma política institucional contínua, que entende a saúde mental não como algo ocasional, mas como parte do contexto acadêmico.

Parcerias com psicólogos e terapeutas

Além dos projetos internos, algumas universidades ampliam as parcerias com profissionais da psicologia para oferecer suporte especializado aos estudantes.

A Universidade de Brasília (UnB), por exemplo, estruturou ações de promoção de bem-estar e atendimento psicológico como parte de sua política institucional de saúde. 

Essas parcerias permitem oferecer apoio profissional tanto em momentos de crise quanto de prevenção e convivência saudável, passos fundamentais para reduzir o estigma e garantir cuidado contínuo.

Tecnologia como aliada da saúde mental

Na última década, a tecnologia também passou a ser aliada da saúde mental no ambiente educacional.

Entre as ferramentas estão serviços de teleatendimento, plataformas de suporte psicológico e modalidades remotas de orientação que ajudam a expandir o acesso às terapias, especialmente em momentos críticos como os vividos durante a pandemia.

A adoção dessas tecnologias pelas universidades permite manter atendimentos e rodas de conversa mesmo em situações desafiadoras, como em caso de isolamento ou períodos de provas, garantindo a continuidade do apoio psicossocial. 

Essas tecnologias ainda estão em consolidação, mas apontam para um futuro no qual o cuidado com a saúde mental poderá ser mais acessível, constante e adaptado às rotinas intensas dos estudantes.

O papel das empresas na formação integral

A responsabilidade sobre a saúde mental não recai apenas sobre escolas e universidades. As empresas, especialmente aquelas que mantêm programas de estágio, trainee ou que recebem jovens recém-formados, têm papel importante na formação integral desse público. 

Ao criar ambientes de trabalho mais acolhedores, oferecer apoio psicológico e promover uma cultura de bem-estar, essas empresas ajudam a preparar profissionais mais equilibrados e conscientes, o que também se traduz em melhor desempenho acadêmico e produtividade saudável.

Saúde mental na educação é um investimento no futuro

O investimento na saúde mental no contexto educacional não é apenas uma questão de bem-estar individual e sim um investimento estratégico no futuro da sociedade.

As instituições que promovem programas de acolhimento, apoio psicológico, parcerias com profissionais e uso de tecnologia ajudam a formar cidadãos mais saudáveis, preparados para enfrentar os desafios pessoais e profissionais com equilíbrio.

Além disso, ao reduzir a evasão e aumentar a permanência estudantil, essas iniciativas contribuem para um mercado de trabalho mais qualificado e benefícios que se estendem a toda sociedade.

Alguns cursos particularmente desafiadores, como na faculdade de Medicina, tal suporte baseado em escuta ativa, estrutura institucional e compromisso com o bem-estar, é ainda mais relevante para garantir a formação de profissionais aptos a lidar com os desafios emocionais da carreira acadêmica e ingresso no mercado de trabalho.

 

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