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  • Por AIs Comunicação e Estratégia
  • 04/06/2025

Pesquisa da DvDt STARTEC propõe nova metodologia para substituir PFAS

Publicado no Chemical Engineering Journal, artigo liderado pelo diretor científico Dr. Rodney do Nascimento propõe alternativa sustentável e segura a compostos restritos por sua toxicidade e impacto ambiental

Pesquisa da DvDt STARTEC propõe nova metodologia para substituir PFAS
Divulgação SUPERA PARQUE

A DvDt STARTEC, startup incubada no SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto, acaba de dar um passo importante na convergência entre ciência aplicada, inovação sustentável e impacto real na sociedade. O diretor científico da empresa, Dr. Rodney do Nascimento, é autor principal do artigo recém-publicado no Chemical Engineering Journal, um dos periódicos mais relevantes do mundo na área de engenharia química.

Intitulado “A novel framework for evaluating the surface free energy and depinning forces of invasive medical tubes”, o artigo apresenta uma abordagem metodológica inédita para avaliação de dispositivos médicos invasivos, com foco na substituição de substâncias perfluoroalquiladas (PFAS). Essas substâncias, amplamente utilizadas em revestimentos de produtos hospitalares por sua capacidade de repelência a líquidos, estão sob crescente restrição global devido à sua toxicidade, alta persistência no meio ambiente e possíveis riscos à saúde humana.

 

A publicação se destaca por propor uma metodologia robusta, multidisciplinar e voltada à sustentabilidade. O framework reúne modelagem computacional, caracterização de superfícies e validação funcional, com o objetivo de oferecer alternativas às PFAS que mantenham - ou até superem - o desempenho dos materiais originais, mas sem os riscos associados. 

Segundo o artigo, a combinação entre simulação e experimentação permite avaliar parâmetros críticos, como a energia livre de superfície e forças de desprendimento em tubos médicos, com altíssimo grau de precisão. Essas variáveis têm influência direta no desempenho de cateteres, sondas e outros dispositivos invasivos, sobretudo no que se refere ao atrito com tecidos e à adesão de fluidos biológicos. 

Um dos pontos centrais do trabalho foi estabelecer critérios claros para comparar novos materiais a partir de critérios técnico-funcionais e ambientais - fundamental para que a indústria tenha confiança em adotar alternativas mais seguras. 

Aplicação prática com impacto direto na saúde e sustentabilidade

Mais do que um avanço teórico, o modelo apresentado no artigo já está sendo aplicado em um caso prático, desenvolvido em parceria com a Braille Biomédica, empresa brasileira do setor de dispositivos médicos. O objetivo é aplicar a metodologia desenvolvida para substituir os materiais atuais em linhas de produtos com alta demanda no sistema de saúde, respeitando exigências técnicas, regulatórias e ambientais. 

A publicação se alinha a uma tendência crescente no setor de saúde: a busca por soluções de baixo impacto ambiental e que atendam aos critérios de segurança sanitária estabelecidos por agências como ANVISA, FDA e EMA. A pressão por banir ou restringir o uso de PFAS já resultou em mudanças regulatórias em diversos países, sobretudo na Europa e América do Norte, e novas legislações devem ser implantadas ao longo da próxima década.

O trabalho da DvDt STARTEC oferece uma resposta concreta e aplicável às demandas da indústria, mantendo a competitividade das empresas parceiras e promovendo a segurança dos pacientes e a proteção do meio ambiente. A publicação também marca o reconhecimento internacional da competência científica instalada no ecossistema do SUPERA Parque, que vem consolidando sua atuação em frentes como saúde, biotecnologia e sustentabilidade.

 

A DvDt STARTEC tem como missão desenvolver soluções sob medida, com base em ciência de ponta, voltadas para setores de alta exigência tecnológica. A empresa é especializada em análise de superfícies, adesão, funcionalização de materiais e desenvolvimento de tecnologias verdes para aplicações médicas e industriais. A conquista científica celebrada nesta publicação é fruto do trabalho colaborativo de um time multidisciplinar que integra engenheiros, biomédicos e cientistas de materiais.

Sobre o SUPERA Parque

O SUPERA Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto é uma iniciativa da Universidade de São Paulo (USP), Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e Governo do Estado de São Paulo, gerido pela FIPASE. Abriga empresas de base tecnológica, a SUPERA Incubadora, o SUPERA Centro de Tecnologia, ambientes de coworking, áreas corporativas, o Condomínio da Inovação e diversos projetos de apoio ao empreendedorismo e à pesquisa aplicada.

O Parque é referência em inovação na saúde, biotecnologia e agro, com um ecossistema que estimula a geração de novos negócios, o desenvolvimento de startups e a internacionalização de empresas. Em 2024, foi reconhecido como o terceiro melhor parque tecnológico do Brasil pelo Prêmio Nacional da ANPROTEC.

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